terça-feira, 18 de outubro de 2011

Cordel #071: MONÓLITOS DE QUIXADÁ




Naquele tapete negro
No meu carro a deslizar
E o meu mento a alisar
Com a paisagem eu me integro
Pesares eu desintegro.
Escumilhas como fumo,
Meu volante então aprumo
Deixo pra trás Fortaleza,
Vou pro Crato, que beleza!
Sul do Estado é o meu rumo.

Chegando bem no Triângulo
De Quixadá, à direita,
A beleza se me espreita,
Sigo um retão, em raso ângulo,
Tapetão bom, sem misângulo. (ângulo difuso ou confuso)
Panorama sem igual,
Que riqueza natural!
De um lado e do outro da pista,
Beleza a perder de vista
Obra sobrenatural.

Vem logo um atrás do outro
O desfilar de inselbergs
Em cada canto se ergue
Este aqui, mais aqueloutro
Olho esse e mais essoutro.
Preservar é urgente, lógico
De um modo categórico,
Pra fomentar o turismo
Com toque de ecoturismo,
Com equilíbrio ecológico.

Tem uma pedra interessante
Divertida de se ver
Tem mesmo que ver pra crer.
É mesmo impressionante
Chega ser emocionante
De muito longe, é engraçado
Um rosto, um riso esboçado
Vai mudando de expressão
Mis perto (que gozação!),
De pedras, um amontoado.

Quem nunca viu está perdendo,
Não deve se demorar
Para vir e desfrutar,
Para lá deve ir correndo,
Quer faça sol ou chovendo.
O Açude Cedro a fartar,
Muito peixe e água dá.
Os monumentos, (que roca!),
Pedra da Galinha Choca;
Monólitos de Quixadá.


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